terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tu [2]

Tu és a hipotenusa do meu triângulo,
És a aceleração que bate meu coração,
És o empuxo que me leva a superfície,
És a Determinante da matriz do meu amor.

Tu és o X da função da minha vida,
És a combinação perfeita do meu arranjo,
És a resultante de todos os melhores vetores,
És o montante de tudo que eu esperei.

És o catalisador que diminui minha tristeza,
És a própria solução-tampão da minha tristeza.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Felicidade

Outro dia um grande poeta disse,
Que ela era coisa da imaginação
Coisa que não se sente de verdade
Nada relacionado ao coração.

Se tu, que ainda não a sentisse
Eu te desafio meu amigo, a acreditar
Que ela está nas coisas mais simples
“Isso é clichê”, é isso que Cê vai falar.

Nem com bens matérias, nem nada
Nem com todo dinheiro do mundo
A felicidade pode ser comprada
Ela tá no coração, bem lá no fundo.

Pra parar de falar de felicidade
Uma coisa eu digo pra tua vida,
Que a felicidade, aquela de verdade
Só é verdadeira, quando é divida

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Receita para se conquistar um pseudo-escritor.

Ingredientes:

2 Olhos azuis(os mais lindos que existem)
1 Sorriso(o mais encantador)
100 Caminhões cheios de simpatia
+ou- 1,60 de altura

Modo de preparo:

Pegue os dois olhos azuis que brilham mais que qualquer coisa já vista nesse mundo,
Aliados ao sorriso mais cativante que o pobre “pseudo-escritor” já vira,
Ponha tudo dentro dos seus +ou- 1,60 m,
Misture tudo e encharque-os de simpatia.

Batata!

“pseudo-escritor idiota” mais do que apaixonado!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tu

Era tu que tinhas roubado,
Toda alegria desse mundo,
Pois agora que te conheço,
Tudo é bem mais feliz.

Tu certamente também roubastes
O azul do plano do fundo do sol.
E não há dúvida que todo esse azul
Está investido em teus olhos.

Não ficando feliz em roubar]
seu plano de fundo,Tu também roubou,
toda esplendidão, que o sol tinha, e
agora teu sorriso irradia muito mais...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ao Mestre

Ah! se meus versos fossem podres,
Cheios de ciência, como os de Augusto.
Repletos de regionalidade e amor,
Assim como Poeta Zé da luz escrevia.

Ah! se em cada verso meu,
Tivesse aquela “dose de amor”,
Que o poeta Antonio Francisco,
Lá em Mossoró já procurou.

Mas nada se compararia,
Se como eu fizesse engenharia,
Meus versos fossem medidos, metro]
À metro, como fazia o Mestre....João Cabral de Melo Neto.

sábado, 11 de setembro de 2010

Minha Poesia

Não tenho uma poesia concreta
Meus versos são Ralos, sem sentido,
Minhas rimas são bem pobres,
Não sigo linha de raciocínio.

Não creio no positivismo de Comte,
Nem na tristeza de Schopenhauer,
Meus poemas são feitos em ônibus,
Minha escola literária é a vida.

Meus objetivos? Nunca os tive.
Se creio em algo? Quase nada.
O que tenho? Papel e caneta.
O que sou? Um maldito fingidor!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

[Sem título]

Teu beijo provavelmente há de ser como
Aquela fruta que sempre vejo brilhar
Vistosamente gostosa em meus sonhos,
Mas que nunca tive como provar.

Na certa só o teu abraço consegue,
Naquelas noites em que minha pele
De tanto frio e angústia se arrepia,
Aquecer meu coração, pobre de alegria.

Espero que esse teu amor, que nem sei
Se a mim pertence ou se dele sou digno,
Possa preencher esse enorme vazio
Que de mim faz refém, pobre refém.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fogo

Fogo queima
Queima fogo
Queima tudo
Fogo todo.

Queima coisa
Queima gente
Queima tanto
Que se sente.

Queima doente
Queima são
Queima por dentro
O meu coração.

Fogo brando
Fogo ardor
Queima em chamas
O meu amor!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Xária e Canguleiro

Ah maldito comedor de cangulo!
Que todos os dias quando vai à feira,
Passa em frente à minha casa, lindo!
Em direção ao alecrim, para trabalhar.

Ah maldita xária!Comedora de xéreu,
Que todos os dias quando vou à feira,
Passo em frente a tua casa, éis linda!
Indo em direção ao martírio do trabalho.

Ai se tu, que vives lá em baixo, pobre!
Nas bandas das rocas da frente, soubesse!
Que eu, que vivo aqui na cidade, tão nobre!
Amo-te, desde a primeira vez que aqui passaste.

Ai se tu xária, tão bela e tão nobre!
Que vives aí em cima, ao menos imaginasse!
Que eu, esse pobre canguleiro, tão pobre!
Amo-te, desde a primeira vez que aí passei!



*Xária: Nome dado as pessoas que viviam na Cidade alta no início do século xx.
*Canguleiro: Nome dado as pessoas que viviam na ribeira e nas rocas no início do século xx.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Por que será...

Por que será...
Que não consigo,
Parar de pensar,
Em está contigo.

Quando vou dormir,
De noite a sonhar,
Logo pela manha,
Ao me levantar.

Quando o sol está forte
Eu penso em você,
E bem de tardezinha
Eu queria te ver.

E no fim do dia,
Quando o sol já se foi
Ai como eu queria!
Ter ao menos um “oi”.

Pois me sinto com sorte
Depois de falar com você,
Eu me sinto mais forte
E me pego a adormecer.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

EU VOU SER UM IMITADOR DE CRISTO

(refrão)
Serei imitador de cristo
vou andar no seu amor
viver para quem por nós, se entregou
em oferta ao seu sacrifício.


Eu vou ser um imitador de cristo
da torpeza eu vou me afastar
a tolice não vai me dominar
em minha vida não haverá mais chocarrice,
vou seguir o que meu mestre disse.
o meu Deus vai me fortalecer
revestido com sua armadura, vou vencer
tudo em mim vai ser restituído.

Soneto Para Maybellene




Maybelline, why can't you be true?....

Por que você não pode ser real?
Diz-me então, o motivo dessa tristeza!
Se em meus sonhos eis de tanta beleza,
E não passas de visão surreal.

Que quando durmo penso em ti,
E quando acordo o que mais penso,
É se um dia você realmente vai existir,
Para viver comigo nesse imenso mundo.

Mas mesmo que não existas,
Continuarei a pensar em ti,
Pois em qualquer lugar que estejas.

Eis pra mim como um trevo,
Tipo aqueles de quatro folhas,
Que dá razão a tudo que eu vejo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Letras I

Não para evangelizar com versos,
Ou talvez, por perdição espiritual.
Até gosto das paisagens, do natural,
Mas não serão esses os meus traços.

Ora! já tive um grande amor,
Nacionalista que nunca fui,
Nem tampouco o pessimismo,
Fez em meu pensamento jus.

A sociedade já não me interessa,
E os que esse ‘nada’, aqui lêem,
Com vocês me comprometo,
Não os amolarei depois que sair dessa.

A não ser que eu transcenda
E lá o ócio me perturbe a fazer
O que Bilac de forma serena
Professou pelo que havia de crê.

Escrevo, pois, acredito que este
Tão branco e triste papel, me entende,
E nele posso fazer tudo que nesse,
Mundo, mais triste ainda, me toma.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Toin cabroeira

Toin Cabroeira é lá de natá,
Mal sabe ele que Rosinha seu amor,
Que ainda nem o encontrou,
Também vive por lá...

Enquanto ela, tapioca com ginga
Comia lá na praia da Redinha,
Ele comia camarão e muqueca,
Ao lado do morro do careca...

Pois foi Num dia típico de sol,
Quem poderia então dizer?
Que iam se conhecer na via costeira,
Lá em mãe Luíza, na beira do farol.

Pois desde esse dia então
Os dois viraram só um, assim...
Como naquela bela canção,
Que eles ficam felizes até o fim.

domingo, 1 de agosto de 2010

Teu canto

Ah se eu fizesse aquela canção,
Que você sempre quis escutar.
Se eu escrevesse aquela letra
Que tocasse teu coração.

E essa musica ecoasse...
Por todos os cantos onde você passasse.
Esse canto seria como calmante,
Pra esse meu coração errante.

Esse canto seria pra você vê...
Ver se bota na tua cabeça...
Que eu te amo mais que tudo,
E não agüento mais ficar sem você.

Faça

Talvez o caso seja fazer
Ou talvez seja não fazer,
Pode ser que seja, quase fazer,
E se eu fizesse por acaso?
E se de repente eu fizesse?
Acho que não vale à pena fazer....
Fazer pra que?
Pra ela nem notar que fiz?...
Só sei que não fiz.
E se fosse pra eu ter feito?
Ou talvez fosse pra eu não fazer,
Não fiz e me arrependi,
Será que se eu tivesse feito me arrependeria?
Não dá mais para fazer....

Minha Dor

Eu tinha uma rosa pra você ,um buquê,
Eu tinha um mundo inteirinho,
Eu tinha todo meu amor,
Você só precisava receber.

Eu te dei tudo isso, mas
Pra você não foi suficiente,
Nada que eu fazia era bastante
Pra poder fazer você me amar.

Nada que eu falava era interessante
Talvez nem chegasse perto de ser,
Parecia entrar por um ouvido e sair...
E voltar pra mim....como dor.

E é essa mesma dor. Que dói,
Que me faz pensar em você por,
Cada dia que eu acorde e respire...
Vou pensar em está com você.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Gotas de tristeza

Cai em mim gotinha linda,
Na calçada, na esquina,
Cai na flor na margarida,
Cai na casa, cai no chão.

Cai do céu como esplendor,
Pinga pinga e molha a terra,
De tanto pingar inundou
Minha imaginária cidadela.

Pinga à noite e de dia,
Gotejou minha alegria
Que anda com goteiras
Desde que você se foi.

Pingou, pingou até que encheu,
Alagou-se de tristeza,
O que era claro escureceu,
transbordou de incerteza.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mundo

Todas essas coisas vindas,
De onde não sei,
Indo pra sei lá onde,
Fugindo de tudo,
Porque não se escondem?

Na busca de um mundo são,
Juntando novas cicatrizes,
Aguardando o dia que serão,
Todos felizes.